domingo, 26 de setembro de 2010

Campanha de vacinação antirábica


Volta Redonda
Quem gosta de ver seu animal doméstico com saúde não pôde deixar de levá-lo ao posto de vacinação mais próximo de sua casa neste sábado, dia da campanha de vacinação antirábica animal para cães e gatos acima de três meses de idade.
A campanha que foi realizada pela Secretaria Municipal de Saúde(SMS) de Volta Redonda, através do Centro de Controle de Zoonoses(CCZ), foi realizada neste sábado, 25, das 8h às 17h, e de acordo com a expectativa da SMS,  o objetivo é imunizar aproximadamente 25 mil animais, o que representa 80% da população de cães e gatos estimados para o município.
Para o policial Wesley Ferreira, dono de dois cães, a campanha é muito importante para todo mundo que tem um animal de estimação em casa.
- Eu acho que quem tem um cão deve sempre se preocupar com a saúde dele e como eu moro na Vila Mury, todo ano trago os meus dois cachorros, Luma e Jade, que são mestiços, ao posto do bairro para vaciná-los - declara.
O mecânico ajustador Alberto Oliveira Silva, dono de um cão poodle de nome Boby, também acha que é uma obrigação de todo dono de um animal de estimação vacinar o seu cão.
- Em toda campanha antirábica da prefeitura eu trago o Boby, pois como ele é muito querido por toda a família e tenho três filhos, nunca esqueço de trazê-lo  para vacinar.
De acordo com o agente sanitário Diulio César da Silva, responsável pela aplicação das vacinas na Unidade Básica Saúde da Família(UBSF) da Vila Mury, até o horário das 12h30min do sábado, cerca de 425 doses já tinham sido aplicadas entre cães e gatos e a expectativa é que até o fim da tarde mais de mil doses devem ser aplicadas na unidade de saúde da Vila Mury.
Segundo o agente Diulio, para que o cão ou gato possa ser vacinado nesta campanha, ele deve ter mais de três meses de idade, não poder estar prenha e não pode estar com nenhuma doença.
- Temos um estoque de mil doses, ser for necessário recebemos mais, é importante que todos tragam seus animais todo ano para ser vacinado. Graças ao trabalho bem realizado do Centro de Controle de Zoonoses, já faz um bom tempo que Volta Redonda não registra um caso de raiva - alerta.    
Com o objetivo de promover a prevenção da raiva, considerada uma das mais graves zoonoses transmissíveis e com alto índice de mortalidade, próximo a 100%, o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Rogério José da Silva, afirmou que cerca de 300 profissionais, entre funcionários do CCZ, agentes comunitários de saúde e voluntários, principalmente alunos dos cursos de biologia, veterinária e de técnicos do Colégio Agrícola de Pinheiral, participaram da campanha neste sábado.
De acordo com a SMS, graças a boa cobertura vacinal no município durante as campanhas realizadas, a prefeitura tem mantido a raiva sobre controle, sem registro de casos em humanos e em cães e gatos no município.
Segundo o coordenador Rogério, a vacinação dos animais domésticos, como cães e gatos, é muito importante, uma vez que eles são as principais fontes de infecção para o homem, por terem contato mais próximo com os seres humanos, além de protegerem os animais contra a raiva evitando com isso que transmitam a doença aos seres humanos, toda vacina utilizada na campanha é gratuita e distribuída pelo Ministério da Saúde (MS), afirma.

Doação de órgãos é um ato de sensibilidade

Só quem já precisou passar por um transplante é que pode compreender a grandeza do ato de doar órgãos. O sentimento de alegria e de vida nova invade quem recebe.
A satisfação e até um certo alento pela perda do ente querido chegam à família do doador. Doar órgãos é um ato rodeado apenas de sentimentos positivos. Na próxima segunda-feira é comemorado o Dia Nacional do Doador de Órgãos.
Na semana passada, ocorreram alguns eventos para lembrar a importância disso e também conscientizar e informar profissionais da saúde e a população em geral.

A recepcionista Anne Gabrielli Model de Ramos, de 18 anos, autorizou a doação de vários órgãos de sua mãe, Rosi Maira Model que, aos 50 anos, foi vítima de dois derrames cerebrais.
Rosi morreu em agosto no Hospital de Clínicas (HC) e Anne não teve dúvidas: doou pâncreas, fígado, córnea, coração e ossos. "A sensação que tenho hoje é muito boa, pois eu sei que estou ajudando várias pessoas e que aqui na Terra há vários pedacinhos da minha mãe", disse Anne, que vive em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

Depois da doação múltipla da mãe, Anne também se sensibilizou com quem precisa de sangue. "Hoje eu doo sangue e levo minha amiga junto para doar também", disse.
Se para quem doa é uma satisfação (apesar da dor da perda de um ente querido), para quem recebe é questão de vida ou morte. O microempresário Gerson Lute, de 53 anos, recebeu um fígado há três anos.
Ele ficou na fila por quase dois anos até conseguir um doador. Ele foi submetido ao transplante em Chapecó, Santa Catarina, já que em Curitiba estava demorando muito.
"Foi a maior experiência da minha vida. Admiro muito quem tem coragem de doar, pois não é fácil. Doar para um estranho, alguém que você não vai nem ver, é muito corajoso. Quando a gente recebe o órgão se aproxima de Deus", disse ele, muito bem humorado após passar pela cirurgia e, ainda, contrair tuberculose.

3,8 mil esperam por um órgão

No ano passado, foram realizados no Paraná 1.345 transplantes. Neste ano, até agosto, já foram feitos 832 transplantes. No entanto, a fila de espera é de 3.835 pessoas, sendo que a maioria delas aguarda por um rim (2.422) e por uma córnea (1.032).
A coordenadora da Central de Transplantes no Paraná, Shirley Batista Nascimento, afirma que o preconceito e as ideias errôneas sobre o tema estão diminuindo cada vez mais. "A falta de informação e até a falta de cultura, no Paraná, estão reduzindo", afirma.

Para ela, um dos grandes diferenciais está na formação das equipes que compõem as Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos, cujos hospitais que possuem no mínimo 30 leitos têm que ter.
No Hospital São Vicente, em Curitiba, essa comissão passou a atuar mais a partir de agosto deste ano. Desde então, das 30 mortes que poderiam resultar em doações, apenas quatro não foram autorizadas pelas famílias.
A enfermeira e coordenadora da Comissão no Hospital São Vicente, Kátia Duarte, analisa que ainda há muita desinformação sobre doação de órgãos, principalmente entre os profissionais. (MA)

sábado, 25 de setembro de 2010

Estou de volta no twitter também !

Olá pessoal , eu não estava entrando no twitter por causa de alguns imprevistos , mas agora que voltei , podem mandar seus recados , sugestões e comentários para mim pelo twitter ou pelo blog mesmo . 

Twitter : @melzinha_pet  e blog : campanhavivablog.blogspot.com , abraços .

Remédio para Alzheimer estará disponível no SUS a partir de 2011

Os brasileiros poderão contar, já a partir de 2011, com a distribuição gratuita do medicamento genérico Rivastigmina, para combate ao mal de Alzheimer. O remédio será produzido pelo Instituto Vital Brasil (IVB), de Niterói, e estará disponível na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

O medicamento em cápsula já está em fase de testes e, até abril do ano que vem, começa a ser produzido para o Ministério da Saúde em uma parceria entre o IVB e a Laborvida, empresa que venceu a licitação pública. A gerente de Desenvolvimento de Produção de Medicamentos do IVB, Tereza Lowen, informou nesta sexta-feira (24) que o medicamento na forma de solução oral terá um lote piloto em outubro deste ano.

No entanto, o remédio só estará apto ao credenciamento no registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após os testes de equivalência farmacêutica. Lowen acredita que a produção da solução oral do Rivastigmina chegará ao mercado no segundo semestre de 2011.

A Rivastigmina reduz o ritmo de evolução da doença. “Faz com que a evolução fique mais lenta e melhora a parte cerebral. Melhora o desempenho do idoso nas questões de memória, de locomoção", disse Lowen.

O IVB será o único laboratório oficial a produzir esse medicamento para o . Atualmente, o Ministério da Saúde compra o remédio de uma empresa privada. Com a produção pelo IVB, haverá economia para o ministério.

A incidência da doença de Alzheimer é grande no Brasil. Ela prevalece entre 4% e 5% das pessoas com idade acima de 65 anos. “E, a partir dos 90 anos, (acomete) 50% das pessoas”. No Brasil, cerca de 1,2 milhão sofrem do mal.

A perspectiva de acesso mais barato à medicação é positiva para os doentes, avaliou Tereza Lowen. Um frasco de 120 mililitros (ml) do remédio custa hoje, nas farmácias e drogarias, mais de R$ 400 e contém poucas doses.

Para o ministério, o frasco da solução oral sai por R$ 202,39. O preço do medicamento em caixas com 28 cápsulas varia, para o governo, de R$ 2,58 por cápsula de 1,5 miligrama até R$ 3,40 por cápsula de 6 miligramas. Segundo a especialista do IVB, são necessárias, em média, duas doses diárias por paciente. “Normalmente, você começa o tratamento com uma dose baixa de 1,5 miligrama e vai aumentando gradativamente até chegar a 6 miligramas”.

O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, ainda sem cura, que age de maneira silenciosa. Se caracteriza pela perturbação de várias funções cognitivas (relacionadas ao cérebro), entre as quais memória, atenção, aprendizado, orientação e linguagem. Os sintomas, em geral, são acompanhados por deterioração da parte emocional, da motivação e do comportamento social.governo federal

Combate à dengue não para com estiagem

Apesar do grande período de estiagem, os esforços para conter a proliferação do mosquito da dengue não param. Agentes do Centro de Controle de Zoonoses focam o trabalho na localização de pontos de despejo de ovos do Aedes aegypti, para evitar o surgimento de larvas quando as chuvas voltarem a cair. Vasos de plantas, bebedouros de animais domésticos e caixas de passagem de água (no telhado) são os locais preferidos do inseto para depósito de crias.
O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação para Aedes aegypti (LIRAa) em Uberlândia apontou 0,7% de infestação, portanto, abaixo do 1% preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No mês de janeiro, o número chegou a 2,9%. Segundo o coordenador do programa de combate à dengue, José Humberto Arruda, desde o dia 3 de agosto não há casos confirmados da doença no município. “O quadro de proliferação da dengue em Uberlândia é infinitamente menor do que comparado ao resto do país”, afirmou. De acordo com ele, a cidade se destaca por apresentar algumas ações que outros municípios não possuem, como a coleta de pneus velhos.
Mesmo com mais de um mês sem contaminações confirmadas, alguns trabalhos para matar mosquitos adultos ainda são feitos nos bairros da cidade assim que é constatado um caso suspeito. “Há uma virose que apresenta sintomas parecidos com a dengue”, disse Arruda.
Na manhã de ontem ocorreu uma ação no bairro Tocantins. “O único caso suspeito de dengue que conheço por aqui é o meu”, afirmou a aposentada Helena Dias de Almeida. Quatro dias após adoecer, ela procurou a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Luizote de Freitas onde soube que poderia ter contraído a doença. Segundo Almeida, foi a primeira vez que viu agentes com máquinas dedetizadoras.
Fim do período de seca preocupa
De acordo com o coordenador do programa de combate à dengue, José Humberto Arruda, a cada 100 casas visitadas, “raramente” uma apresenta ovos do mosquito Aedes aegypti. “Mesmo assim fazemos visitas para evitar um quadro ruim quando as chuvas voltarem”, disse.
Segundo Arruda, os principais locais domésticos em que se encontram ovos são vasos de plantas, bebedouros de animais e caixas de passagem de água. Para evitar a eclosão dos ovos, o recomendável é lavar os recipientes com bucha, esfregando-os bem, além de não deixá-los com água parada. De acordo com o coordenador, é comum os vasinhos serem enchidos pela mão humana, após donas de casas regarem as plantas com água da mangueira, por exemplo.  

Estou de Volta !

Olá pessoal , eu fiquei um tempo sem postar porque houveram uns imprevistos , mas agora que estou de volta , voltarei a postar no blog , um abraço .

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Casos de raiva humana caem em uma década em Mato Grosso

Em uma década os casos de raiva humana, considerando todas as espécies agressoras, caíram em Mato Grosso. É o que aponta a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em 1990 verificaram-se cinco ocorrências no Estado e, em 2010, nenhuma. O último caso na unidade federada foi em 2001, quando uma pessoa foi contaminada.




A raiva é uma doença viral transmitida ao homem quando um animal infectado o morde, lambe ou arranha. Os principais transmissores são os cães, gatos, saguis e morcegos. Como não é possível imunizar animais que vivem na natureza, a campanha de vacinação de cães e gatos é a principal forma de prevenir os casos da doença em humanos, que tem letalidade próxima de 100%, conforme o Ministério da Saúde. No Brasil, os casos caíram de 73 para um entre 1990 e 2009, respectivamente.



Para o governo, a partir de 2005 a intensificação das ações de vigilância permitiu uma redução ainda mais acentuada. Em Mato Grosso, o maior número de casos foi verificado em 1990, quando cinco pessoas foram infectadas. Em 1991 e 1992 o Estado verificou queda no índice: um caso em cada ano. Em 1996 mais um registro foi detectado pelo Sistema de Saúde. Em 1997, outros dois. Em 1999 (1), 2000 (3) e 2001 (1) novas confirmações foram feitas. Ao todo, na década, foram 15 ocorrências de raiva humana em Mato Grosso.



Recentemente o Ministério da Saúde confirmou a manutenção da vacinação de cães e gatos contra a raiva em todo o país. Desde a primeira semana de junho, 17 Estados e o Distrito Federal iniciaram a vacinação, principalmente em municípios do interior. Até 4 de setembro, as secretarias de Saúde dos 17 Estados e do DF haviam informado um total de 1.377.921 animais vacinados, considerando as duas vacinas, informou o Ministério.



No último dia 2 de setembro, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério foi notificada do primeiro caso suspeito de raiva humana após ataque de cão, em 2010. O cas o foi confirmado por exame laboratorial dois dias depois. O paciente foi agredido há cerca de três meses, no município de Chaval (CE).