sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Casos de raiva humana caem em uma década em Mato Grosso

Em uma década os casos de raiva humana, considerando todas as espécies agressoras, caíram em Mato Grosso. É o que aponta a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em 1990 verificaram-se cinco ocorrências no Estado e, em 2010, nenhuma. O último caso na unidade federada foi em 2001, quando uma pessoa foi contaminada.




A raiva é uma doença viral transmitida ao homem quando um animal infectado o morde, lambe ou arranha. Os principais transmissores são os cães, gatos, saguis e morcegos. Como não é possível imunizar animais que vivem na natureza, a campanha de vacinação de cães e gatos é a principal forma de prevenir os casos da doença em humanos, que tem letalidade próxima de 100%, conforme o Ministério da Saúde. No Brasil, os casos caíram de 73 para um entre 1990 e 2009, respectivamente.



Para o governo, a partir de 2005 a intensificação das ações de vigilância permitiu uma redução ainda mais acentuada. Em Mato Grosso, o maior número de casos foi verificado em 1990, quando cinco pessoas foram infectadas. Em 1991 e 1992 o Estado verificou queda no índice: um caso em cada ano. Em 1996 mais um registro foi detectado pelo Sistema de Saúde. Em 1997, outros dois. Em 1999 (1), 2000 (3) e 2001 (1) novas confirmações foram feitas. Ao todo, na década, foram 15 ocorrências de raiva humana em Mato Grosso.



Recentemente o Ministério da Saúde confirmou a manutenção da vacinação de cães e gatos contra a raiva em todo o país. Desde a primeira semana de junho, 17 Estados e o Distrito Federal iniciaram a vacinação, principalmente em municípios do interior. Até 4 de setembro, as secretarias de Saúde dos 17 Estados e do DF haviam informado um total de 1.377.921 animais vacinados, considerando as duas vacinas, informou o Ministério.



No último dia 2 de setembro, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério foi notificada do primeiro caso suspeito de raiva humana após ataque de cão, em 2010. O cas o foi confirmado por exame laboratorial dois dias depois. O paciente foi agredido há cerca de três meses, no município de Chaval (CE).

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